segunda-feira, outubro 30, 2017

Uma parte significativa dos fundos para a prevenção de incêndios vai parar, de forma fraudulenta, a um grupo de empresas de extinção de fogos com um passado legal mais do que duvidoso – O Cartel do Fogo.



Daniel Toledo – 19-10-2017

Parece difícil relacionar os 64 mortos, 200 feridos e 53.000 hectares que sucumbiram ao incêndio em Pedrógão Grande em junho de 2017, com uma série de reuniões informais convocadas todos os anos desde 2001 por um grupo de empresários espanhóis no hotel El Cruce, numa saída da Autovia da Andaluzia, em Manzanares (Ciudad Real). Na verdade, parece complicado relacionar as mortes de Pedrógão e a área queimada pelos incêndios em Portugal e Espanha só neste ano - 118 mil hectares em Portugal - com outras causas que não sejam a inépcia política, os interesses comerciais locais ou dos pequenos proprietários, a plantação descontrolada de eucalipto ou dos pirómanos. No entanto, tudo aponta para o facto de que os incêndios que devastam a Península Ibérica todos os anos se alimentam não apenas de oxigénio e madeira, mas sobretudo de corrupção.

Esta é a conclusão a que se chega se se estudam as investigações de corrupção na adjudicação de contratos públicos de combate a incêndios em Valência, Andaluzia, Baleares, Extremadura, Castela e Leão, Castilla-La Mancha, Galiza, Canárias, Catalunha e Aragão. Em Portugal, começam a haver denúncias de casos semelhantes, inclusivamente com os mesmos protagonistas de Espanha, representados por particulares e por trabalhadores de empresas públicas e privadas de combate a incêndios. Existe até um processo aberto desde 2015 que mantém como acusado o ex-ministro da administração interna portuguesa Miguel Macedo. É um modus operandi que se espalhou para outros países como Itália, França e até Chile, mas em todos há um denominador comum: todos têm a marca Espanha.


Artigo completo:

EL CÁRTEL DEL FUEGO. Quemando dinero público en España y Portugal, por Daniel Toledo

quinta-feira, outubro 26, 2017

TVI24 - Na Galiza, um homem gravou em vídeo o momento impressionante em que foi ateado um incêndio a uma floresta. Em poucos minutos aparecem cinco pequenas fogueiras, em linha recta e à mesma distância umas das outras ao longo da lateral de uma montanha.



Este vídeo demonstra a técnica e o grau de sofisticação na ignição de fogos, utilizando provavelmente dispositivos incendiários activados por controlo remoto, e demonstrando que existe uma máfia organizada poderosa financeiramente que está por trás destes acontecimentos - o Cartel do Fogo.

Só desta forma seria possível atear os cerca de 550 fogos num único dia - 15 de Outubro de 2017 - que em Portugal provocaram 45 mortos e 50.000 hectares ardidos. O silêncio continuado dos "nossos" políticos sobre este Cartel do Fogo, continuando a culpar pelos incêndios pirómanos com problemas mentais e queimadas feitas por agricultores, confirma a conivência de políticos de todos de todos os quadrantes com a máfia assassina que tem vindo a chacinar portugueses e a destruir o nosso país.


Galiza - O momento impressionante em que foi ateado um incêndio a uma floresta. Em poucos minutos aparecem cinco pequenas fogueiras, em linha recta e à mesma distância umas das outras ao longo da lateral de uma montanha:

segunda-feira, outubro 23, 2017

Só por ingenuidade se pode imaginar que na origem dos quase 600 fogos de 15 de Outubro de 2017 estejam pirómanos com problemas mentais ou queimadas feitas por agricultores...

No dia 15 de Outubro de 2017, quase 600 incêndios foram ateados em Portugal e provocaram até agora 44 mortos e 64.000 hectares ardidos (640 quilómetros quadrados). Só por ingenuidade se pode imaginar que na origem destes 600 fogos estejam pirómanos com problemas mentais ou queimadas feitas por agricultores... Os muitos testemunhos e a descoberta de artefactos incendiários com elevado grau de sofisticação apontam inequivocamente para um Cartel do Fogo dotado de poderosos recursos e com conivências nas cúpulas partidárias nacionais que se mantêm criminosamente em silêncio sobre esta máfia assassina.


Jornal Público – 11/2/2017 - Empresa convidada por Miguel Macedo suspeita de pertencer a organização criminosa-transnacional (Cartel do Fogo):


Uma empresa que, graças ao ex-ministro da Administração Interna Miguel Macedo, teve acesso ao caderno de encargos de um concurso público ligado ao combate aos incêndios três meses antes de ele ser público foi acusada pela justiça espanhola de fazer parte de uma organização criminosa que actuava não só no país vizinho como também em Portugal e em Itália.

No interrogatório judicial a que foi sujeito, o antigo governante garantiu desconhecer quaisquer ligações do grupo espanhol àquilo que ficou conhecido em Espanha como o Cartel do fogo. Mas isso não impediu o Ministério Público português de o acusar de vários crimes, por causa deste e de outros episódios passados na altura em que era ministro. No julgamento do processo dos vistos gold, que começa na próxima segunda-feira, responde por três crimes de prevaricação e um de tráfico de influência. Que nega, assegurando que nunca favoreceu ninguém. A empresa, porém, não chegou a apresentar qualquer proposta para o concurso, mas foi mais subcontratada pela empresa vencedora, a Everjets.

"Agi sem intenção de beneficiar fosse quem fosse", repetiu Miguel Macedo quando foi interrogado. Como explica, então, ter enviado para a Faasa, a tal empresa espanhola, o caderno de encargos do concurso público para operação e manutenção dos helicópteros Kamov, antes de tornar o documento público? Perguntaram-lhe os procuradores encarregues da investigação. Macedo respondeu que estava apenas a tentar evitar que o concurso ficasse deserto, como já tinha sucedido uma vez, e os fogos por apagar. Foi de resto por isso também que se encontrou com os responsáveis da Faasa em casa do amigo Jaime Gomes, com quem eles já mantinham relações. "Queria que fosse uma reunião informal", descreveu. Os procuradores recordaram-lhe que a empresa está envolvida neste momento num escândalo em Espanha: foi acusada, juntamente com outras cinco, de prática de cartel não só naquele país como em Portugal e Itália para vencer concursos.


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José Gomes Ferreira – SIC Notícias: "O problema dos incêndios é haver muitas ignições. O problema é alguém querer que a floresta arda. O problema é haver crime em alta escala e só não vê quem não quer."

"Porque não é feita uma auditoria para perceber quanto dinheiro é gasto no combate aéreo aos fogos; quanto dinheiro é gasto em equipamento para os bombeiros; quais são as empresas que vendem esses equipamentos; quanto é que é gasto nesse mercado... e continuam a discutir porque é que as pessoas não limpam os quintais e fazem lá queimadas. Estão a gozar com os portugueses…"


José Gomes Ferreira – SIC Notícia (3:17 m)

https://youtu.be/s6CVqZtcCt4


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Artefactos incendiários encontrados e o paradigma dos fogos em Portugal

https://youtu.be/O3FU3mbKFm4

quinta-feira, outubro 19, 2017

A conivência dos "nossos" políticos com a organização terrorista que agrediu tão barbaramente o nosso país.

Este ano, Portugal sofreu ataques de características militares por parte de um Cartel do Fogo, com recurso a engenhos sofisticados de ignição de fogos, que devastaram quase metade do país e provocaram mais de 100 mortos. O silêncio total de governantes e líderes da oposição sobre este facto, continuando a apontar como principais causas dos fogos a falta de limpeza das florestas e a acção de pirómanos com problemas mentais, revela a conivência destes políticos com a organização terrorista que agrediu tão barbaramente o nosso país.


Vieira de Leiria, domingo, 15 de Outubro às 17:00 horas

Vários comandantes de bombeiros, jornalistas e outras testemunhas viram e encontraram vários tipos de sofisticados engenhos de ignição de fogos tais como: dispositivos incendiários que eram lançados de pequenos paraquedas, dispositivos incendiários que estavam no terreno e eram activados por controlo remoto, etc. Estes engenhos puderam criar rapidamente um elevado número de grandes frentes de incêndio. No domingo, 15 de Outubro de 2017, deflagraram mais de 500 fogos em quase todo o país. Só uma poderosa organização criminosa com recurso a meios sofisticados poderia levar a cabo tal "empreendimento".

À esquerda, o vice-presidente da Liga dos Bombeiros, Adelino Gomes, um jornalista ao centro, e à direita, Marta Soares, presidente da Liga dos Bombeiros, falam da existência de uma organização terrorista e dos engenhos incendiários que encontraram e testemunharam.


Mas a esmagadora maioria dos políticos, do governo e da oposição, quando confrontados por estes factos por alguns jornalistas, esquivam-se a uma resposta directa e falam exclusivamente na falta de limpeza das florestas e na acção de pirómanos isolados com problemas mentais. Esta atitude silenciadora é claramente reveladora de conluio com o Cartel do Fogo. Estes políticos, cúmplices de assassínio e de ofensas extremamente graves ao país, devem ser julgados por crime de Traição à Pátria, Crimes contra a Humanidade, e fuzilados.

E, com raras excepções, as televisões e os jornais também silenciam a existência desta organização criminosa. Para tal, contam com equipas de "comentadores" – bandos de papagaios pagos para mentir, distorcer e omitir factos.

Alguns "comentadores"


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Jornal EL MUNDO - 15 de Outubro de 2017


... El 'cartel del fuego' - En los momentos cruciales de un macro incendio forestal, el apoyo aéreo es imprescindible. Portugal, al ser un país relativamente pequeño, incapaz de mantener una flota que pueda responder a todos los incendios registrados cada verano, recurre al sector privado. El problema surge cuando las empresas conspiran para manipular los concursos públicos, delito que la Policía Judicial lusa cree que ha sido cometido por la rama portuguesa del conocido cartel del fuego español.

La investigación de la PJ confirma la información adelantada por EL MUNDO hace un año: empresas nacionales amañaron los concursos públicos en España, Portugal e Italia.

Según fuentes judiciales, en Portugal el cartel contó con un coordinador nativo que, a lo largo de los últimos 12 años, podría haber amañado contratos públicos por valor de 821 millones de euros. El precio, obviamente inflado por muchas de las adjudicaciones, dio lugar a una investigación del Tribunal de Cuentas portugués...


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terça-feira, outubro 17, 2017

A Indústria dos Incêndios continua a lucrar e a assassinar.

A Indústria dos Incêndios utiliza fundamentalmente dois instrumentos para fomentar os seus negócios:

a) Tecnologia sofisticada para fazer despoletar rapidamente incêndios em largas frentes e;

b) Governantes que tudo fazem para sabotar os meios de combate aos incêndios.



15 de Outubro de 2017 – O secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes afirmou: "Têm de ser as próprias comunidades a ser proativas e não ficarmos todos à espera que apareçam os nossos bombeiros e aviões para nos resolver os problemas. Temos de nos autoproteger".



Segunda-feira, 16 de Outubro de 2017 – A ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa – "Para mim seria mais fácil, pessoalmente, ir-me embora e ter as férias que não tive, mas agora não é altura de demissões", afirmou a ministra aos jornalistas, depois de questionada várias vezes sobre as suas condições para permanecer no cargo. A ministra defendeu também que "as comunidades têm de se tornar resilientes às catástrofes".


16 de Outubro de 2017 – Uma hora depois de ter chegado à Proteção Civil, o primeiro-ministro saiu e falou aos jornalistas para garantir que a ministra da Administração Interna fica e que o problema que é preciso resolver é estrutural. Se a ministra "não tivesse condições para ficar, eu não estava aqui ao lado dela", disse António Costa, sublinhando mesmo que "é infantil pensar que consequências políticas significam demissões". E foi mais longe, o primeiro-ministro, assumindo que desastres como o de Pedrógão, em que morreram 64 pessoas, e o de hoje, em que mais cinco pessoas perderam a vida, vão continuar a acontecer.

"Desejo que não haja mais mortes", afirmou o líder do governo, "mas há muitos feridos e pessoas desaparecidas", pelo que disse não poder garantir que o número não iria aumentar. E apontou a reforma das florestas como solução para problemas que se acumulam há décadas e que não têm resolução simples ou rápida. "Seguramente situações destas vão repetir-se", disse claramente, questionado sobre a necessidade de impedir novas tragédias. "Não há soluções mágicas e não vale a pena iludir os portugueses sobre um problema que se acumulou durante décadas." “Para além disso, existem as segundas responsabilidades: os comportamentos dolosos e negligentes”, acrescentou. E os portugueses entendem, acredita Costa, como terão de perceber, "porque são adultos, que os governos não têm varinhas mágicas".


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https://youtu.be/GpqVy0GSs4k




https://youtu.be/w2nX-XPNZfY

quarta-feira, outubro 11, 2017

Documentário «Zero: Uma Investigação sobre os atentados de 11 de Setembro» revela o embuste da versão oficial do governo americano sobre o "ataque terrorista islâmico".

Este documentário põe a nu a teoria da conspiração oficial em que dúzia e meia de islamistas, provenientes das cavernas do Afeganistão, conspiraram para atacar a América, utilizando aviões comerciais como mísseis e iludindo completamente a mais eficaz defesa militar e a mais poderosa força aérea do planeta.


O documentário integral legendado em português (brasileiro) (1:40:38)



Zero: Uma Investigação ao 11 de Setembro [Zero: An Investigation into 9/11] defende que a versão oficial dos eventos que rodearam os ataques do 11 de Setembro não pode ser verdadeira. Este documentário explora as mais recentes provas científicas e revela dramaticamente novas testemunhas que põem directamente em causa a versão do Governo norte-americano.

Este documentário-inquérito, que reagrupou um painel inédito de especialistas da associação americana ReOpen911 - centenas de cientistas, arquitectos, pilotos, engenheiros, políticos e militares, beneficia, igualmente, da participação excepcional de Dário Fo, Prémio Nobel da literatura em 1997, e de Gore Vidal, escritor e argumentista norte-americano.

O documentário, já projectado em dezenas de salas de cinema e Itália, foi difundido, extra-competição, no Festival do Cinema de Roma (em 2007) onde recebeu críticas unanimemente positivas, retomadas pelo conjunto da imprensa italiana:

Il Corriere della Sera - «Organizado principalmente via Internet, o movimento pela verdade sobre o 11 de Setembro reúne cada vez mais personalidades, políticos e cientistas através do mundo. Apoiando-se tanto num trabalho de recolha de informação por um lado e de crítica racional por outro, as incoerências, as omissões e as manipulações da versão oficial [do 11 de Setembro] foram amplamente postas em evidência. Um conjunto de contradições, de lacunas e de omissões duma gravidade impressionante. Confirmando que a versão oficial mete água por todos os lados.»

A tragédia do 11 de Setembro de 2001 permitiu a justificação de duas guerras ilegais, o aumento drástico dos orçamentos militares, e também colocou em causa a questão das liberdades individuais. Este acontecimento moldou a geopolítica deste princípio de século. Donde, as dúvidas sobre a teoria do complot islamita para perpetrar os atentandos são cada vez maiores em todo o mundo.

O euro-parlamentar socialista Giulietto Chiesa exibiu, em Fevereiro de 2008, no Parlamento Europeu, o documentário "Zero: Uma Investigação ao 11 de Setembro":

Os oradores convidados no debate sobre o documentário no Parlamento Europeu

quarta-feira, outubro 04, 2017

O pacto entre Sionistas e Nazis para tornar a situação na Alemanha insustentável para os judeus alemães e forçá-los a emigrar para a Palestina


Uma medalha que comemora a cooperação entre judeus sionistas e nazis alemães na emigração forçada de judeus alemães para a Palestina:

A inscrição do lado da «Estrela de David» judaica diz: "EIN NAZI FÄHRT NACH PALÄSTINA" — "UM NAZI VIAJA PARA A PALESTINA". A inscrição do lado da Suástica nazi diz: "UND ERZÄHLT DAVON IM Angriff" — "E FALA SOBRE ISSO NO [jornal] ANGRIFF".

Entre 9 de Setembro e 9 de Outubro de 1934, o jornal de Berlim do Partido Nazi «Der Angriff», fundado e controlado por Joseph Goebbels [Ministro da Propaganda na Alemanha Nazi entre 1933 e 1945], publicou uma série de doze artigos pró-sionistas escritos por von Mildenstein sob o título «Um nazi viaja para a Palestina». Em honra da sua visita, o jornal publicou uma medalha comemorativa, com a suástica nazi de um lado e a estrela judaica de David do outro.

O medalhão comemorava a visita conjunta à Palestina Sionista do oficial das SS Leopold von Mildenstein e o oficial da Federação Sionista Kurt Tuchler.

Artigo Pro-Sionista no jornal de Goebbels "Der Angriff" descrevendo a viagem e permanência na Palestina do homem que mais tarde dirigiu o Departamento judaico das SS, o Barão von Mildenstein.




Obtendo o seu nome de Sião (Sion, Zion) que é o nome de um monte nos arredores de Jerusalém, o Sionismo é um movimento político que defende o direito à autodeterminação do povo judeu e à existência de um Estado Judaico.

Em 1896, o livro "Judenstaat" ("O estado judaico") de Theodor Herzl, líder do Movimento Sionista, foi traduzido para inglês. Herzl pregava que o problema do anti-semitismo só seria resolvido quando os judeus dispersos pelo mundo pudessem reunir-se e estabelecer-se num Estado nacional independente.

Fundado formalmente em 1897, o sionismo abarcava uma grande diversidade de opiniões sobre onde deveria ser fundada a nação judaica, tendo-se pensado de início estabelecê-la no Chipre, na Argentina e até no Congo, entre outros locais julgados apropriados.

A chamada diáspora judaica, ou seja a dispersão dos judeus pelo mundo, foi o principal argumento de ordem religiosa a reivindicar o estabelecimento da pátria judaica na Palestina. No entanto, o argumento da expulsão [dos judeus da Palestina], é contestado por alguns sionistas, porque que não coincide com os registos históricos que dão como certo que, muito antes das deportações romanas, a grande maioria do povo judeu já se tinha helenizado e migrado espontaneamente ou que nem sequer teria retornado à Palestina após o cativeiro na Babilónia.

A Inglaterra expressou o seu apoio ao sionismo com a Declaração de Balfour, que colocou em prática com a aquisição do mandato sobre a região por ocasião da perda dos territórios pelo Império Otomano como consequência da Primeira Guerra Mundial, dando início a um aumento substancial da migração de judeus para lá durante duas décadas até 1945, migração esta que se acentuou com a "solução final" que levou os nazis a «exterminarem mais de seis milhões de judeus» durante a Segunda Guerra Mundial sob o governo de Hitler.

A Declaração de Balfour

A Declaração de Balfour consta de uma carta escrita a 2 de Novembro de 1917 pelo então ministro britânico dos Assuntos Estrangeiros, Arthur James Balfour, dirigida a Lord Rothschild comunicando-lhe o seu empenho em conceder ao povo judeu facilidades na povoamento da Palestina no caso da Inglaterra conseguir derrotar o Império Otomano, que, até então, dominava aquela região.

A França e a Itália, aliadas de Londres na Primeira Guerra Mundial ratificaram voluntariamente a Declaração de Balfour, evitando que o Oriente ficasse sob administração exclusiva do Império Britânico. Os Estados Unidos aprovaram-na somente em Agosto de 1918.

Observe-se que o objectivo primordial do sionismo, que consistia no estabelecimento de uma pátria judaica, sempre foi bem visto pelos organismos internacionais, de tal forma que a Liga das Nações (Mandato de 1922) assim como a ONU aprovaram desde logo os princípios básicos do sionismo, aliás extensível a qualquer povo da terra. Esta simpatia aumentou, e muito, após a descoberta do "genocídio" de judeus praticado pelos nazis alemães, sobretudo a partir de 1944, até ao final da Segunda Guerra Mundial.




Muito antes do governo de Hitler ter começado a restringir os direitos dos judeus alemães, os líderes da comunidade judia mundial declararam formalmente guerra à "Nova Alemanha" numa altura em que o Governo Americano e até mesmo os líderes judeus na Alemanha estavam a aconselhar prudência na forma de como lidar com o novo regime de Hitler.



A guerra dos líderes da comunidade internacional judia contra a Alemanha não só provocou represálias por parte do governo alemão mas também preparou o terreno para uma aliança económica e política entre o governo de Hitler e os líderes do movimento sionista que esperou que a tensão entre os alemães e os judeus conduzisse à emigração maciça dos judeus para a Palestina. Em suma, o resultado foi uma aliança táctica entre os Nazis e os fundadores do moderno estado de Israel - um facto que muitos hoje prefeririam ver esquecido.

A primavera de 1933 testemunhou o começo de um período de cooperação privada entre o governo alemão e o movimento sionista na Alemanha e na Palestina (e mundialmente) de forma a aumentar o fluxo de imigrantes judeus-alemães e dinheiro para a Palestina.

Para os líderes sionistas, a tomada do poder por Hitler ofereceu a possibilidade de um fluxo de imigrantes para a Palestina. Antes, a maioria dos judeus alemães que se identificavam como alemães tinham pouca afinidade com a causa sionista de promover o agrupamento da Judiaria mundial na Palestina. Mas os Sionistas compreenderam que só um Hitler anti-semita tinha capacidade para empurrar os judeus alemães anti-sionistas para os braços do Sionismo.

O actual lamento mundial dos partidários de Israel (já para não mencionar os próprios israelitas) sobre "o Holocausto", não ousam mencionar que tornar a situação na Alemanha insustentável para os judeus - em cooperação com o Nacional Socialismo alemão - fazia parte do plano.

Este foi a génese do denominado Acordo de Transferência (Transfer Agreement), acordo negociado em 1933 entre os judeus sionistas e o governo Nazi para transferir 60 mil judeus alemães e 100 milhões de dólares para a Palestina Judaica, em troca do fim do boicote mundial judeu que ameaçava derrubar o regime de Hitler.

De acordo com historiador judeu Walter Laqueur e muitos outros, os judeus alemães estavam longe de estar convencidos de que a imigração para a Palestina era a resposta. Além disso, embora a maioria dos judeus alemães tenha recusado considerar os Sionistas como seus líderes políticos, é certo que Hitler cooperou com os Sionistas com a finalidade de implementar a solução final: a transferência em massa de judeus para o Oriente Médio.

Edwin Black, no volumoso livro «O Acordo de Transferência» (The Transfer Agreement) (Macmillan, 1984), declarou que embora a maioria dos judeus não quisesse de forma nenhuma ir para a Palestina, devido à influência do movimento sionista dentro da Alemanha Nazi a melhor forma de um judeu sair de Alemanha era emigrando para a Palestina.

As denúncias das práticas alemãs contra os judeus para os assustar e obrigarem-nos a ir para a Palestina serviu os interesses sionistas, porque só com o advento de hostilidade alemã para com a Judiaria se poderia convencer os judeus do mundo que a imigração [para a Palestina] era o único escape.

Para todos os propósitos, o governo Nacional Socialista foi a melhor coisa que podia acontecer ao Sionismo na história, pois "provou" a muitos judeus que os europeus eram irreprimivelmente anti-judeus e que a Palestina era a única resposta: o Sionismo veio a representar a grande maioria dos judeus somente por artifício e cooperação com Adolf Hitler.


Israel, o maior e único porta-aviões americano
que é impossível afundar

Nalguns aspectos claramente demarcados, o actual apoio dos Estados Unidos ao governo israelita corresponde aos interesses próprios americanos. Numa região onde o nacionalismo árabe pode ameaçar o controle de petróleo pelos americanos assim como outros interesses estratégicos, Israel tem desempenhado um papel fundamental evitando vitórias de movimentos árabes, não apenas na Palestina como também no Líbano e na Jordânia. Israel manteve a Síria, com o seu governo nacionalista que já foi aliado da União Soviética, sob controlo, e a força aérea israelita é preponderante na região.

Como foi descrito por um analista israelita durante o escândalo Irão-Contras, onde Israel teve um papel crucial como intermediário, "É como se Israel se tivesse tornado noutra agência federal [americana], uma que é conveniente utilizar quando se quer algo feito sem muito barulho." O ex-ministro de Estado americano, Alexander Haig, descreveu Israel como o maior e o único porta-aviões americano que é impossível afundar.

O alto nível continuado de ajuda dos EUA a Israel deriva menos da preocupação pela sobrevivência de Israel mas antes do desejo de que Israel continue o seu domínio político sobre os Palestinianos e que mantenha o seu domínio militar da região.

Na realidade, um Estado israelita em constante estado de guerra - tecnologicamente sofisticado e militarmente avançado, mas com uma economia dependente dos Estados Unidos, está muito mais disposto a executar operações que outros aliados considerariam inaceitáveis, do que um Estado Israelita que estivesse em paz com os seus vizinhos.

Israel recebe actualmente três mil milhões de dólares por ano em ajuda militar dos Estados Unidos.


Em suma, os que controlam há mais de um século a alta finança mundial edificaram uma sólida base militar, sob a forma de um Estado Judaico, junto das maiores reservas energéticas do planeta e do estratégico Canal de Suez:

Israel - uma base militar Americana junto das ricas jazidas de petróleo do Médio Oriente e do Canal de Suez